segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pelo sono

Página em branco. Eu estou apenas pensando no que poderia escrever. “escrever o que?”. Nada, sobre nada. Mas na verdade, não é que não existam pensamentos à serem postos no papel. O problema é que eles correm rápido demais. Passam como uma flecha.Tamanha a velocidade. E eu só vejo o vulto, não sei se elas atingiram seu alvo.

A página estava em branco. Estava nua, sem nenhuma palavra escrita, para ampará-la e cobrir-la.

Ela estava intacta até que eu finalmente consegui dizer que as minhas próprias idéias estão se perdendo no redemoinho da minha mente.

E quando paramos pra pensar sobre o que estamos pensando, não conseguimos lembrar de nada.

Tudo gira, devo estar entorpecida pelo sono. Porque os pensamentos continuam girando, antes que eu descubra sua origem eles já tem ido embora. Até que finalmente me rendo, puxo o lençol para me cobrir e me amparar; fecho os olhos e me deixo levar. Me deixo levar para onde minha imaginação despropositada pode girar, correr, e me levar para viajar, o quanto quiser. Porque depois de uma noite de sonhos eu vou acordar descansada e poderei voltar à estrada, por onde meus pensamentos me levam sem pressa.

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